A Relação entre Atividade Física, Perceção Subjetiva da Saúde e Qualidade de Vida no Idoso

dc.Orientadorpt_PT
dc.contributor.authorMonteiro, João Diogo dos Santos
dc.contributor.authorPocinho, Margarida (Orientadora)
dc.date.accessioned2020-01-28T11:51:54Z
dc.date.available2020-01-28T11:51:54Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractA população idosa constitui uma parcela que, nos últimos anos, tem vindo a aumentar rapidamente, de forma mais acentuada na Europa e mais marcada em Portugal. Sendo que o processo natural de envelhecimento é marcado pela progressiva perda de capacidades, quer no funcionamento mental, quer no domínio motor, mas pode ser moderada pelos estados de vida saudáveis. Objetivo: O objetivo do presente estudo é compreender se existe uma relação positiva entre a prática de atividade física e o bem-estar e a qualidade de vida de indivíduos idosos (+65 anos). Metodologia: Para verificar se tal relação existe, avaliou-se, através do IPAQ (Internacional Physical Activity Questionnaire), o tempo gasto, semanalmente, por cada idoso, em atividades físicas de intensidade moderada e vigorosa, nos diversos contextos do quotidiano. Com o instrumento SF-12 (ShortForm-12), foi possível avaliar, a qualidade de vida desses indivíduos. Amostra: Para o presente estudo, foram avaliados 482 participantes. Esta amostra foi recolhida em Centros de Saúde e em Associações e Instituições que lidam com população idosa, fazendo parte da mesma, tanto indivíduos institucionalizados como não institucionalizados. Foi tida em conta a idade, como critério de inclusão (igual ou superior a 65 anos) e a presença de doenças incapacitantes (físicas ou mentais), como critério de exclusão. Resultados: Relativamente aos resultados, obtivemos uma correlação fraca entre atividade física e saúde mental (r=0,223; p=0,0001; n=478), apercebemo-nos que, quanto maior o nível de sedentarismo, menor a qualidade de vida física do idoso (r=0,346; p=0,0001; n=476). Relativamente à prática de atividade física como preditora da qualidade de vida, a análise demonstrou, uma vez mais que, quanto menos atividade menor a qualidade de vida. Por fim, a análise da relação entre a saúde mental e a atividade física demonstrou que, o que mais influencia positivamente a saúde mental, é a perceção da saúde em geral e, que a atividade física em repouso tem um efeito negativo na perceção da qualidade de vida. Conclusão: Com este estudo concluímos que, quanto maior for o grau de sedentarismo num indivíduo idoso, menor será a perceção da sua qualidade de vida, podendo assim afirmar que a prática regular da atividade física é essencial para qualquer indivíduo idoso. / The elder population is a part of the society that, for the last few years, has been growing in a very fast rhythm, in a more accentuated way in Europe and more noticeable in Portugal. Being that the natural process of aging, characterized by a progressive loss of skills/functions either in the mental functioning, or in the motor domain but, it can be moderated by healthy life states. Objective: The objective of the present study is to understand if there’s a significant relation between physical activity and the well-being and quality of life in the elderly (+65). Methodology: To verify if that relation exists, it was evaluated the time each elder spends weekly, doing physical activity of moderate and vigorous intensity, in the different contexts of their everyday life. With the SF-12 instrument (ShortForm-12), it was possible to evaluate, the quality of life of the individuals in the sample. Sample: For this study, 482 participants have been evaluated. The sample was gathered in Health Centres, Associations and Institutions that work with the elders and was composed either by non-institutionalized or by institutionalized individuals. Age was a criteria of inclusion (individuals with 65 or more years old) and the presence of disabling diseases (physical or mental) was a criteria of exclusion. Results: Concerning the results, we obtained a weak correlation between physical activity and mental health (r=223; p=0,0001; n=478) and we realized that the higher the level of sedentarism, the lower the elders’ quality of life (r=0,346; p=0,0001; n=476). When we talk about the practice of physical activity as a quality of life predictor, the analysis showed, once again, the less physical activity, the lower will be the quality of life. Last but not the least, the analysis of the relation between mental health and physical activity showed that what influences the most, in a positive way, the mental health, is the perception of the general health and that the physical activity, while resting, has a negative effect on the perception of quality of life. Conclusions: We concluded, with this study that the more sedentary behaviours an individual has, the smaller will be his/hers quality of life. So, based on this and on other parallel studies we can claim that making a regular physical activity is essential to all elders.pt_PT
dc.identifier.tid202380041pt_PT
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/999
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherISMTpt_PT
dc.subjectBem-estar - Well-beingpt_PT
dc.subjectQualidade de vida - Quality of lifept_PT
dc.subjectEnvelhecimento - Agingpt_PT
dc.subjectAtividade física - Physical activitypt_PT
dc.titleA Relação entre Atividade Física, Perceção Subjetiva da Saúde e Qualidade de Vida no Idosopt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
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