Factores de Vida e a Intensidade da Sintomatologia Depressiva no Pósparto
A carregar...
Data
2009
Autores
Agra, Sandra Cristina Mendes
Macedo, Esmeralda (Orientadora)
Feliciano, Fátima (Coorientadora)
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
ISMT
Resumo
A depressão refere-se a uma sensação de mal-estar relacionada com
sintomas como tristeza e angústia, mas também contrariedade, labilidade e
frustração, em consequência de algum acontecimento negativo.
Em relação à depressão pós-parto, este diagnóstico é feito mediante a
presença e ocorrência de sintomas num período de quatro semanas após o
parto. Os primeiros sintomas costumam ser uma mistura de tristeza e de
diminuição do humor, havendo uma rejeição do bebé por vezes associada a
sentimentos de incapacidade em a mãe se imaginar com o seu bebé no futuro.
Perante o facto de esta situação acarretar dificuldades acrescidas para a
relação mãe/bebé e consequente desenvolvimento da criança, torna-se
pertinente perceber que factores estão associados à ocorrência de
sintomatologia depressiva materna no pós-parto a fim de delinear intervenções
preventivas.
Na presente investigação pretendemos caracterizar e avaliar o tipo de
associação existente entre alguns factores sociodemográficos, ginecológicos e
obstétricos, sociais e psico-sociais e a intensidade de sintomatologia
depressiva presente em mães, nos dois primeiros meses pós-parto, junto de
uma amostra de 40 mulheres, recrutadas na Unidade de Intervenção Precoce
da Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra, solicitámos o preenchimento de
uma ficha de identificação construída para o efeito, a Escala de Depressão do
Centro de Estudos Epidemiológicos e o teste dos Recursos Familiares. Os
resultados obtidos em relação aos factores como a idade, a escolaridade, o
estado civil, o número de pessoas que vivem no agregado familiar, o número
de gravidezes, o planeamento da gravidez e as preocupações com o estado de
saúde do bebé não apresentam valores que permitam afirmar da existência de
associação com a intensidade de sintomatologia depressiva no nosso estudo.
Em relação aos recursos familiares verificou-se que à medida que estes
aumentam, diminui então a sintomatologia depressiva.
É de esperar que no período pré-natal ocorra um despiste de situações
de risco para a grávida e para o bebé.
Descrição
Palavras-chave
Depressão, depressão pós-parto, factores sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, sociais e psico-sociais