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Percorrer Ciências Sociais por assunto "30 Days of Night - 30 Days of Night"
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- ItemWhite Fang Ally: the Arctic as Eden of Death in 30 Days of Night(ISMT, 2021-12-31) Tembo, Kwasu DavidUma recorrente fraqueza congénita dos vampiros que povoam a televisão, literatura e cinema dos séculos XX e XXI é a sua suscetibilidade porfírica à radiação ultravioleta. O problema da luz solar é fundamental para a continuidade existencial morta-viva dos vampiros. Desta forma, ambientes sem sol, como o Ártico e a Antártica, representam ambientes puramente góticos, em cuja desolação, frio e escuridão a vida não-morta é capaz de proliferar sem ser perturbada pelos ciclos diurnos/noturnos de luminosidade que tradicionalmente restringem os vampiros. Com o objetivo de teorizar o valor do locus Ártico enquanto personificação do terror gótico, este ensaio recorre a 30 Days of Night (2002) de Steve Niles e Ben Templesmith como estudo de caso das ressonâncias entre o Ártico e a figura do vampiro. Num segundo momento, a análise foca o conceito de heterotopia de Michel Foucault para teorizar a maneira como o Ártico, cujos ritmos noturnos/diurnos se opõem radicalmente à maioria dos ciclos sazonais em outras partes da Terra, representa um paraíso ontoexistencial de morte para os não-mortos: um cronótopo que incorpora os atributos essenciais da condição ontoexistencial dos mortos-vivos. / A recurrent congenital weakness of 20th and 21st century television, literature, and cinema vampires is their porphyric susceptibility to ultraviolet radiation. Central to vampires’ continued undead life is the problem of sunlight. In this way, sunless environs like the Arctic and Antarctic represent what I describe as purely Gothic environments in whose desolation, cold, and darkness, undead life is able to proliferate, unmarred and unimpeded by the typical diurnal/nocturnal cycles of luminosity that trouble the undead lives of vampires. In order to theorize the value of the Arctic as an embodiment of Gothic-horror, this essay uses Steve Niles and Ben Temple-Smith’s 30 Days of Night (2002) as a case study of the pathetic resonances between the Arctic and the figure of the vampire. Following on from this, the analysis turns to Michel Foucault’s concept of the heterotopia in order to theorize the manner in which the Arctic, whose nocturnal/diurnal rhythms stand in radical opposition to the majority of seasonal cycles elsewhere on earth, represents an onto-existential paradise of death for the undead: a chronotope that embodies the essential attributes of the onto-existential condition of the undead.