Ciências do Comportamento
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Esta coleção inclui os trabalhos académicos e científicos dos docentes e investigadores do ISMT na área das Ciências do Comportamento: Psicologia, Psicologia Clínica e Sociopsicologia da Saúde.
No âmbito desta área, estão disponíveis os seguintes trabalhos:
- Artigos em revistas científicas internacionais e nacionais com arbitragem (pré e pós print)
- Livros (Autor) / Books (Author)
- Livros (Editor) / Books (Editor)
- Capítulos de Livros/Book Chapters
- Volumes de Atas/Proceedings
- Textos em volumes de Atas de encontros científicos nacionais e internacionais
- Resumos, postéres em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais
- Teses de Doutoramento / PhD Thesis
- Dissertações de Mestrado / MSc Dissertations
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Percorrer Ciências do Comportamento por autor "Almeida, Rute"
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- ItemUma abordagem longitudinal da contribuição do trauma e da vergonha nos sintomas depressivos em adolescentes(Departamento de Investigação & Desenvolvimento, 2018-10-01) Cunha, Marina; Almeida, Rute; Cherpe, Sónia; Simões, Sónia; Marques, MarianaContexto: A revisão da literatura sobre potenciais fatores preditores dos sintomas depressivos em adolescentes tem mostrado que as experiências traumáticas durante a infância, as experiências de vergonha e o género têm um contributo relevante. Objetivo: Pretende-se com o presente estudo observar a variabilidade intraindividual da vergonha, acontecimentos traumáticos e género e testar o poder preditivo destas variáveis a 6 meses na evolução de sintomas depressivos (variável dependente) em adolescentes. Método: A amostra foi constituída por 325 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, distribuídos pela zona centro de Portugal e a frequentar o 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário. Foram utilizados o Inventário de Depressão para Crianças, a Escala Breve de vergonha e o Questionário de Trauma na Infância para a avaliação das variáveis referidas. Os resultados longitudinais foram analisados através de uma análise de regressão linear múltipla. Resultados: Verificou-se uma associação positiva entre experiências relatadas como traumáticas e as perceções de vergonha (T1) e os sintomas depressivos (T2, após 6 meses). O modelo de regressão linear múltipla explicou 63% da variância dos sintomas depressivos no T2, podendo contemplar-se que a pertença ao género feminino, a experiência de sentimentos de vergonha e de acontecimentos percebidos como abuso afetivo, abuso sexual e de negligência emocional (variáveis do trauma) permitiram predizer sintomas depressivos na adolescência. Conclusão: Dado que existe alguma evidência do impacto de acontecimentos traumáticos do tipo abuso/negligência durante a infância e de perceções de vergonha, durante a adolescência no desenvolvimento de sintomas depressivos, será pertinente que estas variáveis sejam tidas em conta, quer na avaliação, quer nas intervenções psicoterapêuticas nesta etapa do desenvolvimento humano. Este estudo contribui para salientar o papel de fatores de vulnerabilidade para os sintomas depressivos na adolescência. / Background: The review of the literature on potential predictors of depressive symptoms has shown that traumatic experiences during childhood, experiences of shame, and gender have a relevant contribution. Aim: This study aimed to observe the intra-individual variability of shame, traumatic events, and gender and to test the predictive power of these variables in the evolution of depressive symptoms (dependent variable) at six months, in adolescents. Method: The sample consisted of 325 adolescents, aged between 12 and 18 years old, distributed in the center of Portugal and attending the secondary/high school. The Children's Depression Inventory, the Brief Scale of Shame, and the Childhood Trauma Questionnaire were used to assess the listed variables. Longitudinal results were analyzed by multiple linear regression analysis. Results: There was a positive association between experiences reported as traumatic and perceptions of shame (T1) and depressive symptoms (T2, after six months). The multiple linear regression model explained 63% of the depressive symptoms’ variance at T2, and belonging to the female gender, the experience of shame and perceived events of emotional and sexual abuse, as emotional neglect (variables of the trauma) seems to predict depressive symptoms in adolescence. Conclusions: Given that there is some evidence of the impact of traumatic events of childhood abuse/neglect, and perceptions of shame during adolescence on the evolution of depressive symptoms, it is relevant that these variables are considered in the assessment and in the psychotherapeutic interventions at this stage of human development. This study contributes to highlight the role of vulnerability factors for the depressive symptoms in adolescence.
- ItemPropriedades Psicométricas de um Índice de Qualidade Subjetiva do Sono Usado em Idosos: um estudo exploratório(Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demência, 2013-06) Espirito-Santo, Helena; Marques, Mariana; Matreno, Joana; Falcão, Daniel; Moitinho, Sara; Almeida, Rute; Costa, Marlene; Caldas, Luísa"Objetivos: Explorar as propriedades psicométricas de um índice de qualidade de sono a ser usado na população idosa. Participantes e instrumentos: 99 idosos (média de idades, M=78,65 anos; DP= 6,92) sob resposta social em instituições do Conselho de Coimbra aceitaram participar voluntariamente tendo sido avaliados por uma série de instrumentos incluindo questões sociodemográficas, testes neuropsicológicos, um questionário de sono composto por um índice de qualidade de sono (adaptado de um índice usado em estudantes universitários) e questões que avaliam correlatos de sono tais como a higiene do sono, prática de exercício físico, entre outros. Índice de qualidade de sono: O índice original foi desenvolvido para estudantes universitários. Adaptámos os itens para a população idosa (ex. alterámos “a altura das durante as aulas acorda quantas vezes por noite?”). É composto por sete itens que avaliam os seguintes aspectos da qualidade do sono: Latência do sono, dificuldade em adormecer, número de vezes que acorda durante a noite, acordar espontaneamente demasiado cedo, perceção subjectiva de que acordar demasiado cedo é um problema, dois itens que avaliam a qualidade geral subjectiva do sono e a profundidade do sono, a qualidade do sono e a profundidade do sono. Análise estatística: A medida de adequação da amostragem Kaiser-Meyer-Olkin (deveria ser ≥ 0,6 e foi de 0,830), o valor do teste de Bartlett de esfericidade (deveria ser ≤ 0,05; foi de ≤ 0,001), isto permitiu-nos verificar adequadamente os dados para a análise factorial. O índice revelou boa consistência interna (coeficiente do alfa de Cronbach: α = 0,812). Conclusões: Este índice de qualidade do sono, apresenta boas propriedades psicométricas. Visto que nas avaliações deste género de população é importante não haver sobrecarga dos sujeitos, este instrumento breve constitui uma boa opção para avaliar a qualidade subjetiva do sono, preenchendo uma lacuna no que toca a instrumentos nesta área."
- ItemQuestionário sobre o Sono na Terceira Idade [Questionnaire About Sleep for Older Adults](2012) Marques, Mariana; Espirito-Santo, Helena; Matreno, Joana; Fermino, Simon; Alves, Vítor; Vigário, Vanessa; Nascimento, Tirsa; Moitinho, Sara; Almeida, Rute; Costa, Marlene; Tomaz, Marisa; Caldas, Luísa; Testas, Lília; Ferreira, LibâniaCARACTERIZAÇÃO: instrumento de hetero-resposta que tem como objetivo avaliar a Qualidade Subjetiva do Sono e presença de vários Correlatos do Sono em pessoas idosas. ESTRUTURA E COTAÇÃO: 19 itens divididos em duas partes. A primeira parte inclui 7 questões (latência do sono, dificuldade em adormecer, número de acordares noturnos, acordar espontaneamente e precocemente, acordar precoce é um problema, qualidade subjetiva do sono em geral e profundidade do sono) e as respostas variam de 0 a 4. Do somatório da primeira parte determina-se o Índice de Qualidade Subjetiva do Sono que pode variar entre 0 (melhor) e 28 (pior). A segunda parte engloba 12 questões de resposta dicotómica (Sim/Não) relativas aos correlatos do sono (1. sono no último mês; 2. sonolência diurna; 3. medicação para dormir; 4. atividade física; 5. manutenção de horário de sono regular; 6. presença de dores que afetam o sono; 7. doença que afeta o sono; 8. sestas diurnas; 9. parceiro de sono ruidoso; 10. doenças do sono; 11. medicamentos perturbadores do sono e da vigília; 12. questão a informante sobre inversão do padrão/ciclo do sono-vigília). Seguindo os critérios do DSM-V, é possível criar um Índice de Insónia com base na resposta “sim” às perguntas 1.1 a 1.4 e “não” às questões 1.6, 2.1 a 2.6, 7.1 a 7.5, 9 e 10.1 a 10.4. CARACTERÍSTICAS PSICOMÉTRICAS: A consistência interna com 99 pessoas institucionalizadas foi adequada (alfa de Cronbach = 0,81). A análise factorial da estrutura da escala revelou uma solução de um fator que explicou 48,8% da variância. PONTO DE CORTE: A partir dos pontos de corte estabelecidos pela média mais ou menos desvio padrão, é possível determinar três grupos: Bons dormidores, Insónio-sintomáticos e Insones. || CHARACTERIZATION: A self or hetero-response instrument designed to assess sleep quality specifically in old age. STRUCTURE AND SCORING: The PSQI comprises a first section with 7 items assessing sleep latency, difficulty in falling asleep, number of night awakenings, waking up spontaneously too early, subjective perception that waking up too early constitutes a problem for the person and two items that evaluate general subjective sleep quality and sleep depth. In this first section the answers range from 0 to 4, and their sum provides the Subjective Sleep Quality Index that can range from 0 (better sleep) to 28 (worse sleep). The second section, concerning sleep correlates, is composed of 12 dichotomous questions (Yes/No) (e.g., daytime sleepiness; physical activity). A Insomnia Index, based on DSM-5 criteria, results from having answered "yes" to questions 1.1 to 1.4 and "no" to questions 1.6, 2.1 to 2.6, 7.1 to 7.5, 9 and 10.1 to 10.4. PSYCHOMETRIC CHARACTERISTICS: The internal consistency was good (Cronbach's = 0.81). A principal components analysis and the scree plot inspection revealed a meaningful one-factor solution, explaining 48.8% of the total variance.
- ItemSelective attention and cognitive decline in institutionalized elderly(European Psychiatric Association, 2013) Almeida, Rute; Marques, Mariana; Espirito-Santo, Helena; Moitinho, Sara; Vigário, Vanessa; Pena, Inês; Matreno, Joana; Rodrigues, Fátima; Antunes, Eliana; Simões, Diana; Costa, André; Correia, Ana Raquel; Pimentel, Ana Sofia; Alves, Vitor; Nascimento, Tirsa; Costa, Marlene; Tomaz, Marisa; Caldas, Luisa; Ferreira, Libânia; Simões, Sónia; Guadalupe, Sónia; Lemos, Laura; Daniel, FernandaIntroduction When cognitive decline (CD) is present, attention is one of the impaired mental functions. CD is also associated with anxious/depressive symptoms and with some demographic variables, particularly, age. Objectives Investigate the associations between selective attention (Stroop Test: Stroop_Word, Stroop_Color, Difference between Stroop_Word and Stroop_Color, Stroop Ratio_Word, Stroop Ratio_Color and Difference between Stroop Ratio_Word and Stroop Ratio_ Color) and CD (Montreal Cognitive Assessment/MoCA) in institutionalized elders; explore the predictive value of Stroop variables for CD, controlling anxious/depressive symptoms and sociodemographic variables. Methods 140 institutionalized elders (mean age, M =78.4, SD =7.48, range =60-97) voluntarily answered to sociodemographic questions, the MoCA, the Geriatric Anxiety Inventory/GAI, the Geriatric Depression Scale/GDS and Stroop test. Results 73 elders (52, 1%) had CD. Dichotomized MoCA was associated with Stroop_Word, Stroop_Color, Stroop Ratio_Word, Stroop Ratio_Color, GDS and the sociodemographic variable schooling × profession. Age and education were not tested, since MoCA was stratified according to those variables. GDS, Stroop Ratio_Word and Stroop Ratio_Color showed to predict CD. Conclusions There was an association between Stroop_Word, Stroop_Color, Stroop Ratio_Word and Stroop Ratio_Color and CD, confirming that selective attention is smaller when the elderly reveal CD. GDS and CD were, also, associated. However, there was no association between MoCA dichotomized and differences between the correct answers (Stroop_Word and Stroop_Color) and Ratios (Stroop Ratio_Word and Stroop Ratio_Color). Selective attention and depressive symptoms predicted CD. It would be important to intervene through cognitive rehabilitation with the elders to improve their attention.
- ItemVerbal fluencies associated factors in elderly(European Psychiatric Association, 2013) Caldas, Luisa; Espirito-Santo, Helena; Matreno, Joana; Marques, Mariana; Pena, Inês; Costa, Marlene; Costa, André; Simões, Diana; Conde, Ângela; Correia, Ana Raquel; Almeida, Rute; Moitinho, Sara; Rodrigues, Fátima; Simões, Sóniaa; Lemos, Laura; Daniel, FernandaVerbal fluency (VF) involves complex processes and has been a good marker of cognitive decline. However, the literature is inconsistent concerning to witch factors are associated with VF. Our aims are to analyze the relationship between both phonemic verbal fluency (PVF) and semantic verbal fluency (SVF) and sociodemographic and psychopathological variables, and explore which emerge as significant predictors. A subsample of 429 of healthy institutionalized elderly from the Aging Trajectories at Coimbra Council Project were surveyed (60 to 100 years; mean age = 80.38 ± 7.24), the majority was women (76.9%), without a partner (82.2%), without education or with less than four years of education (85.7%), manual occupation (90.1%), and attending day care centers. We evaluated VF phonetically (letters P, M, R) and semantically (animals and food), anxiety symptoms through the Geriatric Anxiety Inventory (GAI), depressive symptoms through Geriatric Depression Scale (GDS), and feelings of loneliness through Loneliness Scale (UCLA). PVF was significantly related with education, occupation, GAI, and GDS. SVF was significantly associated with age, education, occupation, and GDS. Furthermore, SVF scores were worse in elderly men and in those living in night care center, and PVF scores were lower in those with high levels of anxiety symptomatology. In logistic regression analysis none of the variables accounted for the variance in PVF. The only predictor of SVF was sex. In conclusion, this study allowed us to elucidate the only key factor underlying verbal fluency. Being a man may affect SVF performance in institutionalized elderly.