Publicações Científicas de Psicologia
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Percorrer Publicações Científicas de Psicologia por autor "Amaro, Helena"
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- ItemFunções executivas e sintomas de ansiedade: estudo em idosos sob resposta social(Livro de Resumos do “I Congresso de Gerontologia Social dos Açores – Problemáticas e desafios. Construção de uma nova realidade”, 2012) Espirito-Santo, Helena; Maia, Susana; Matreno, Joana; Fermino, Simon; Pena, Inês Torres; Amaro, Helena; Lemos, Laura; Simões, Dulce; Guadalupe, Sónia; Daniel, FernandaA idade avançada caracteriza-se por várias mudanças psicológicas/biológicas, entre as quais se incluem mudanças do funcionamento cognitivo (Salthouse, 2009), em particular, alterações do funcionamento executivo, e ainda mudanças emocionais, incluindo a manifestação de sintomas ansiosos (Bryant, Jackson, e Ames, 2008; Segal, June, Payne, Coolidge, e Yochim, 2010). As funções executivas (FE) consistem num conjunto de processos que controlam/regulam atividades cognitivas mais simples e comportamentos dirigidos para objetivos dependentes da integridade dos lobos frontais (Lezak, Howieson, Loring, Hannay, e Fische, 2004) e, talvez por isso, o declínio das FE pode ser um marcador prodrómico importante demencial (Pereira, Yassuda, Oliveira, e Forlenza, 2008; Salthouse, Atkinson, e Berish, 2003). Por isso conhecer os correlatos das FE é importante para a implementação de programas de reabilitação. Tal como as FE, os transtornos/sintomas ansiosos parecem remeter essencialmente para o mal-funcionamento de estruturas pré-frontais (Ferrari, Busatto, McGuire, e Crippa, 2008). Segundo Sinoff e Werner (2003), a ansiedade é também indissociável da perda de memória e a sua presença é também um indicador precoce para declínio cognitivo futuro. De facto, vários estudos mostram que os sintomas ansiosos (SA) se relacionam com o declínio cognitivo (DC) (Beaudreau e O’Hara, 2008; Pietrzak et al., 2012). No entanto, se a relação entre ansiedade e défice executivo (DE), devido à partilha anatómica, é teoricamente aceite, empiricamente a investigação tem sido inconclusiva (Alansari, 2004). Assim, são objetivos do nosso estudo, averiguar a prevalência de DE e dos SA, verificar se há relação entre DE e SA, analisar outras associações potenciais com o DE e estudar o papel preditivo de variáveis relevantes no DE.
- ItemO impacto dos sintomas depressivos no défice cognitivo em idosos institucionalizados(AVANCES EN PSICOLOGÍA CLÍNICA, 2012) Pena, Inês; Espirito-Santo, Helena; Fermino, Simon; Matreno, Joana; Lemos, Laura; Amaro, Helena; Daniel, Fernanda; Simões, Dulce; Guadalupe, SóniaOs sintomas depressivos relacionam-se com o défice cognitivo em idosos, mostrando várias investigações que os doentes com sintomas depressivos perdem algumas competências cognitivas, como a sua concentração, atenção, dificuldades de memória, aprendizagem, fluência verbal e funções executivas (Ávila e Bottino, 2006; Chodosh, Reuben, Albert e Karlamangla, 2007; Crocco e Loewenstein, 2010; Gotlib e Joormann, 2010). Os sintomas depressivos e o défice cognitivo constituem risco para a demência (Mariani, Monastero e Mecocci, 2007), mas, pela análise da literatura não fica claro se os sintomas depressivos aumentam o risco para o défice cognitivo (Ganguli, Du, Dodge, Ratcliff e Chang, 2006; Gotlib e Joormann, 2010). Os objetivos do estudo são, assim, avaliar a prevalência dos sintomas depressivos em idosos institucionalizados com e sem défice cognitivo, verificar a relação entre sintomas depressivos e défice cognitivo e o impacto dos sintomas depressivos no défice cognitivo, controlando o potencial papel das variáveis sociodemográficas na análise preditiva.
- ItemMemória a curto-prazo em idosos em lar e em centro de dia(Avances en Psicología Clínica, 2012) Gaspar, Anabela; Marques, Mariana; Espirito-Santo, Helena; Matreno, Joana; Fermino, Simon; Pena, Inês; Lemos, Laura; Amaro, Helena; Daniel, Fernanda; Guadalupe, Sónia; Simões, DulceO processo de envelhecimento caracteriza-se por alterações, incluindo a degradação em diferentes funções cognitivas entre elas a memória. Aliás, a centralidade do prejuízo/declínio da memória com o envelhecimento é rapidamente verificada se considerarmos que entre os défices cognitivos referidos num dos critérios de diagnóstico de demência do Manual Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR; American Psychiatric Association [APA], 1994) é precisamente o défice/prejuízo da memória o primeiro a ser referenciado, “podendo ser acompanhado por pelo menos uma das seguintes perturbações cognitivas: afasia, apraxia, agnosia ou perturbação/prejuízo nas funções executivas” (DSM-IV-TR, p. 135).
- ItemTrauma, dissociação e psicopatologia em reclusos(Avances en Psicología Clínica, 2012) Costa, Mara; Espirito-Santo, Helena; Matreno, Joana; Fermino, Simon; Amaro, HelenaÉ conhecida a presença de trauma e dissociação, e psicopatologia na população reclusa (e.g., Cima, 2003; Moskowitz, Barker-Collo e Ellson, 2005; Spitzer et al., 2003). Ao longo do processo adaptativo no cumprimento das suas penas, os reclusos apresentam algumas manifestações comportamentais ligadas a problemas de auto- estima, a sintomatologia ansiosa, depressiva e dissociativa, bem como a amnésia dissociativa associada a acontecimentos traumáticos (Gonçalves e Machado, 2005). A população reclusa representa uma população de risco quanto a experiências dissociativas, embora não haja uma associação clara ente a dissociação e determinados tipos de crimes (e.g., Spitzer et al., 2003). É também consensual que esta população tem mais tendência para simular sintomas de forma a justificar o passado criminal, sendo frequente encontrar simulação no desempenho de testes (Simões, 2010). Verifica- se ainda relação entre o abuso implementado às crianças e o seu posterior comportamento criminal, associado maioritariamente aos homens e aos agressores violentos (e.g., Widom e Ames, 1994). Nos vários estudos, não têm sido analisados os tipos de trauma, nem distinguida a psicopatologia por tipos de crime. Assim, foi objetivo desta investigação verificar o nível de experiências dissociativas, traumáticas e sintomas psicopatológicos em reclusos; verificar se há diferenças considerando a gravidade criminal (GC); e analisar se existem relações entre as experiências dissociativas, traumáticas e sintomas psicopatológicos nesta população.