Repositório ISMT

REPOSITÓRIO ABERTO

Instituto Superior Miguel Torga

O REPOSITÓRIO ABERTO do ISMT é um repositório institucional de acesso aberto das publicações produzidas pela sua comunidade académica.

Neste REPOSITÓRIO, criado em julho de 2013, podem ser consultados dissertações, teses, artigos, comunicações, pósteres e outro material de divulgação cientifica

 

Biblioteca Carlos Amaral Dias

 

Entradas recentes

Item
The Portuguese Validation of the Age-Friendly Cities and Communities Questionnaire (AFCCQ-PT)
(Instituto Superior Miguel Torga, 2024-10) Barata, Maria João; Dikken, Jeroen; Hoof, Joost van; Silva, Alexandre Gomes da; Daniel, Fernanda
Este banco de dados apresenta os resultados de um estudo que produziu e validou a versão portuguesa do Questionário de Cidades e Comunidades Amigas dos Idosos (AFCCQ), através da sua aplicação a uma amostra de pessoas mais velhas residentes em Coimbra. O questionário foi concebido para avaliar a ‘amigabilidade’ de cidades e comunidades, com base nas experiências e percepções das pessoas mais velhas. Tem o intuito de informar a formulação de políticas urbanas e sociais e iniciativas da sociedade civil para os mais velhos, podendo servir de referência para pesquisadores e profissionais dedicados ao envelhecimento e criação de comunidades inclusivas em contexto urbano. Compõe-se de 23 itens, relativos a 9 domínios (Transportes, Habitação, Participação social, Respeito e inclusão social, Participação cívica e emprego, Comunicação e informação, Apoio comunitário e serviços de saúde, Edifícios e espaços exteriores, e Situação financeira), que reflectem o documento fundacional da Organização Mundial de Saúde, Global Age-Friendly Cities: A Guide, publicado em 2007. O banco de dados inclui informações demográficas e pontuações para os 23 itens. Pesquisadores e profissionais interessados na consulta dos dados, deverão preencher o formulário e enviá-lo para investig@ismt.pt, para análise. | This database presents the results of a study that produced and validated the Portuguese version of the Age-Friendly Cities and Communities Questionnaire (AFCCQ), by applying it to a sample of older people living in Coimbra. The questionnaire was designed to evaluate the age-friendliness of cities and communities based on older people's experiences and perceptions. It intends to inform the formulation of urban and social policies and civil society initiatives for older people, and it can serve as a reference for researchers and professionals dedicated to ageing and the creation of inclusive communities in an urban context. It consists of 23 items relating to 9 domains (Transportation, Housing, Social participation, Respect and social inclusion, Civic participation and employment, Communication and information, Community support and health services, Outdoor spaces and buildings, and Financial situation), which reflect the World Health Organisation's foundational document Global Age-Friendly Cities: A Guide, launched in 2007. The database includes demographic information and scores for the 23 items. Researchers and professionals interested in consulting the data should fill in the form and send it to investig@ismt.pt for analysis.
Item
Percurso em Psicologia
(ISMT, 2024) Coelho, João Pedro; Fernandes, Daniela (Orientadora)
Serve o presente relatório para a procura de obtenção da equivalência ao grau de Mestre em Psicologia Clínica – 2.º Ciclo, elaborado no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica, área de especialização em Terapias Cognitivo-Comportamentais. O “Regime Especial de Creditação de Formação Académica e de Experiência Profissional”, previsto no Regulamento Geral de Avaliação e de Procedimentos Académicos do Instituto Superior Miguel Torga para os cursos de 2º ciclo, permite que as competências académicas e profissionais dos titulares de uma Licenciatura Pré-Bolonha com experiência profissional, possam ver validadas e acreditadas para obtenção do Grau de Mestre. Com base neste propósito, os respetivos candidatos devem sujeitar-se ao procedimento de equivalências com base no Sistema Europeu de Transferência de Créditos e de análise da experiência profissional. Para além do referido processo de equivalência entre as unidades curriculares e a formação pós-graduada, é necessário a elaboração de um relatório que fundamente a experiência profissional mínima de quatro anos na área a que pretendem ingressar, bem como uma reflexão crítica acerca da mesma. O presente relatório encontra-se divido em quatro partes. A primeira parte aborda a experiência profissional desenvolvida na área da Psicologia. Num primeiro ponto é abordada a experiência profissional na área da Psicologia Clínica e da Saúde, sendo de particular relevância o caso clínico apresentado e respetiva conceptualização de caso, avaliação e intervenção terapêuticas. Num segundo ponto, é abordada a minha experiência profissional como formador na área da Psicologia. Neste âmbito, considerei de particular importância desenvolver um tema transversal às formações que leciono: o stress - conceptualização, impacto e formas de atuação. A terceira parte contempla a minha formação académica e a quarta, e última parte, consiste numa reflexão geral sobre o trabalho desenvolvido. | This serves the purpose of obtaining the equivalence to the degree of Master in Clinical Psychology - 2nd Cycle, prepared within the scope of the Master's Degree in Clinical Psychology, and specializing in Cognitive-Behavioral Therapies. The “Special Crediting Regime of Academic Training and Professional Experience”, provided for in the General Regulations for Evaluation and Academic Procedures of the Miguel Torga Higher Institute for 2nd cycle courses allows the academic and professional skills of the holders of a Pre-Bologna Degree, with professional experience, to be validated and accredited to obtain a Master's Degree. On this basis, the respective candidates must undergo the procedure equivalence based on the European Credit Transfer System and analysis of professional experience. In addition to the aforementioned process of equivalence between curricular units and curricular units and postgraduate training, it is necessary to draw up a report with professional experience of at least four years in the area, as well as a critical reflection on it. This report is divided into four parts. The first part deals with the professional experience in the field of psychology. It covers the professional experience in the area of Clinical and Health Psychology, with a particular case presented and the respective conceptualization of the case, assessment and therapeutic intervention. The second point discusses my professional experience as a trainer in the field of psychology. In this context, I considered it particularly important to develop a cross-cutting theme in the training courses I teach: stress - conceptualization, impact and ways of acting. The third part looks at my academic background, and the fourth and final part consists of a general reflection on my work.
Item
Relação entre Qualidade de Vida, Bem-estar Espiritual e Autocompaixão em Adultos
(ISMT, 2024) Gonçalves, Andrielle Bispo; Simões, Sónia (Orientadora)
Objetivos: A literatura tem referido o impacto positivo da qualidade de vida no bem-estar dos indivíduos. Com isto, o presente estudo tem como objetivo principal estudar a qualidade de vida e a sua relação com o bem-estar espiritual e a autocompaixão em adultos. Além disso, procuramos identificar os recursos mais utilizados em situações de sofrimento psicológico. Metodologia: A amostra foi constituída por 157 indivíduos, sendo 116 (73,9 %) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 68 anos (M = 31,82; DP = 12,18). Utilizaram-se os seguintes instrumentos de recolha de dados: Questionário Sociodemográfico, Questionário sobre Saúde, Espiritualidade e Recursos usados em situações de sofrimento, Questionário da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-Bref), Questionário de Bem-Estar Espiritual (SWBQ) e Escala Autocompaixão (SELFCS). Resultados: Os participantes demonstraram, em média, um nível considerável de qualidade de vida, bem-estar espiritual e autocompaixão. A análise das correlações entre os diferentes domínios destacou associações significativas entre o bem-estar espiritual e a autocompaixão, especialmente nas dimensões de calor/compreensão e condição humana, tanto nas subescalas individuais quanto nas pontuações totais das escalas. Embora não tenham sido encontradas diferenças estatisticamente significativas por idade, observou-se uma tendência para pontuações mais elevadas na faixa etária de 46 a 68 anos. As diferenças de género revelaram que as mulheres apresentaram pontuações médias mais altas no bem-estar espiritual. Além disso, os crentes regulares demonstraram pontuações mais elevadas no bem-estar espiritual transcendental e total em comparação com os não crentes e crentes ocasionais. As correlações entre as dimensões da autocompaixão e o uso de recursos em situações de sofrimento psicológico indicaram que estratégias como apoio social, exercício físico e mindfulness estavam positivamente associadas à autocompaixão, enquanto a sobreidentificação estava negativamente relacionada ao uso de medicação psiquiátrica e à procura por um psicólogo. Conclusão: Os resultados obtidos permitem identificar associações importantes entre a qualidade de vida, bem-estar espiritual e autocompaixão. Neste sentido é essencial conscientizar as pessoas sobre a importância de cultivar uma boa qualidade de vida e autocompaixão. Dar o conhecimento aos indivíduos acerca de como o bem-estar espiritual tem um impacto positivo na vida, e, através de estratégias adequadas, contribui para a felicidade, a satisfação com a vida e a realização pessoal. | Objectives: The literature has referred to the positive impact of quality of life on individuals' well-being. Therefore, the main objective of the present study is to investigate the quality of life and its relationship with spiritual well-being and self-compassion in adults. Additionally, we seek to identify the most utilized resources in situations of psychological distress. Methodology: The sample consisted of 157 individuals, with 116 (73.9%) females, aged between 18 and 68 years (M = 31.82; SD = 12.18). The following data collection instruments were used: Sociodemographic Questionnaire, Health and Spirituality Questionnaire, Resources Used in Situations of Distress Questionnaire, World Health Organization Quality of Life Questionnaire (WHOQOL-Bref), Spiritual Well-being Questionnaire (SWBQ), and Self Compassion Scale (SELFCS). Results: Participants demonstrated, on average, a considerable level of quality of life, spiritual well-being, and self-compassion. Analysis of the correlations between different domains highlighted significant associations between spiritual well-being and self-compassion, especially in the dimensions of warmth/understanding and human condition, both in individual subscales and total scores of the scales. Although no statistically significant differences were found by age, a trend for higher scores was observed in the age range of 46 to 68 years. Gender differences revealed that women had higher average scores in spiritual well-being. Additionally, regular believers showed higher scores in transcendental and overall spiritual well-being compared to non-believers and occasional believers. Correlations between dimensions of self-compassion and the use of resources in situations of psychological distress indicated that strategies such as social support, physical exercise, and mindfulness were positively associated with self-compassion, while overidentification was negatively related to the use of psychiatric medication and seeking a psychologist. Conclusion: The results obtained allow for the identification of important associations between quality of life, spiritual well-being, and self-compassion. In this regard, it is essential to raise awareness among individuals about the importance of cultivating good quality of life and self-compassion. Providing individuals with knowledge about how spiritual well-being positively impacts life, and through appropriate strategies, contributes to happiness, life satisfaction, and personal fulfillment.
Item
Os Direitos das Pessoas “Deficientes das Forças Armadas”: combatentes na Guerra Colonial em Angola, Guiné e Moçambique
(ISMT, 2024) Rodrigues, Ana Isabel Tavares; Tomé, Maria Rosa (Orientadora)
Contexto: Em 1961 rebentou a guerra entre Portugal e os diferentes movimentos de libertação das colonias africanas sob domínio português, apostados em conquistar a autodeterminação e a independência dos seus povos. Os primeiros contingentes embarcaram para Angola em 1961, para a Guiné em 1963 e em 1964 para Moçambique. A guerra deu-se em três frentes e prolongou-se por 13 longos anos onde centenas de milhares de jovens foram então levados para a frente de combate para uma guerra em plena ditadura salazarista, essa guerra que nenhum deles almejou. Objetivo: Analisar o acesso e cumprimento dos direitos das pessoas “Deficientes das Forças Armadas” que adquiriram estatuto de incapacidade em consequência da guerra colonial em Angola, Guiné e Moçambique. Materiais e Métodos: A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, caracterizada por um método que visa compreender em profundidade as experiências e vivências dos antigos combatentes da guerra colonial. Foram realizadas entrevistas semidiretivas. O guião da entrevista era composto por questões abertas. As entrevistas foram gravadas e depois transcritas Os dados foram organizados em categorias temáticas previamente definidas, a saber: caracterização sociodemográfica, contextualização do acidente em serviço e identificação de incapacidade, análise da condição de acesso aos direitos e manifestações pela sua conquista, e análise da condição socio económica desde o acidente até a presente data. Resultados: Os entrevistados são sujeitos do sexo masculino com idades compreendidas entre os 73 e os 83 anos de idade e com baixas habilitações literárias. As incapacidades foram reclamadas por os seis entrevistados, processo das juntas médicas foi demorado, as incapacidades atribuídas oscilam entre 20% e 90%. Os rendimentos são provenientes de pensão de invalidez e de reforma. Os resultados da pesquisa indicam que os entrevistados enfrentaram diversas dificuldades na conquista e manutenção de seus direitos. Os seis participantes relataram problemas no processo de reconhecimento da incapacidade, que consideraram demorado e burocrático. Além disso, dois entrevistados mencionaram dificuldades no acesso a próteses e equipamentos de assistência, que consideravam essenciais para sua reabilitação e qualidade de vida. Os participantes também destacaram a falta de conhecimento sobre seus direitos e a dificuldade no acesso ou reivindicá-los. Conclusão: A reintegração dos DFA foi um processo árduo e desafiador, marcado pela falha das políticas públicas para garantir os cuidados e o bem-estar adequados. Ao longo de cinco décadas de lutas incessantes, como evidenciado pelas entrevistas realizadas, os direitos dos sujeitos ficaram, em grande parte, estagnados nos labirintos da burocracia. As manifestações sucessivas, as greves de fome e idas a audiências no Parlamento pela Associação dos “Deficientes das Forças Armadas” representam apenas algumas das ações empreendidas ao longo de quase 50 anos, na busca por portarias que garantam uma vida digna. | Context: In 1961, war broke out between Portugal and the various liberation movements in the African colonies under Portuguese rule, who were determined to achieve self-determination and independence for their peoples. The first contingents left for Angola in 1961, Guinea in 1963 and Mozambique in 1964. The war took place on three fronts and lasted for 13 long years. Hundreds of thousands of young men were then taken to the front to fight a war in the midst of the Salazar dictatorship, a war that none of them wanted. Objective: Analyze access to and compliance with the rights of the Persons “Disabled from the Armed Forces” who acquired disability status as a result of the colonial war in Angola, Guinea and Mozambique. Materials and Methods: The research adopts a qualitative approach, characterized by a method that aims to understand in depth the experiences of former colonial war combatants. Semi-structured interviews were conducted. The interview consisted of open and flexible questions, allowing for the collection of data. After transcribing the interviews, the data was organized into previously defined thematic categories, namely: sociodemographic characterization, contextualization of the accident in service and identification of disability, analysis of the condition of access to rights and manifestations for their conquest, and analysis of the socio-economic condition from the accident to the present day. Results: The interviewees are male subjects aged between 73 and 83 years old and with low educational qualifications. Disabilities were claimed by the six interviewees, the medical board process was lengthy, and the disabilities awarded ranged from 20% to 90%. They have income from disability pensions and old age pensions as Armed Forces personnel. The results of the survey indicate that the interviewees faced various difficulties in obtaining and maintaining their rights. Four of the six participants reported problems with the process of recognizing their incapacity, which they considered to be time-consuming and bureaucratic. In addition, two interviewees mentioned difficulties in accessing prostheses and assistance equipment, which they considered essential for their rehabilitation and quality of life. The participants also highlighted the lack of knowledge about their rights and the difficulty in accessing or claiming them. Conclusion: The reintegration of DFA was an arduous and challenging process, marked by the failure of public policies to ensure adequate care and well-being. Over five decades of incessant struggles, as evidenced by the interviews carried out, the rights of subjects remained, for the most part, stagnant in the labyrinths of bureaucracy. The successive demonstrations, hunger strikes and visits to Parliament by the “Armed Forces Disabled” Association represent just some of the actions undertaken over almost 50 years, in the search for ordinances that guarantee a dignified life.
Item
From Social Adversity to Connection: the influence of childhood experiences, discrimination, and social safeness in depression among sexual minority people
(ISMT, 2024) Ferreira, Afonso Tadeu Bernardo Vaz; Carreiras, Diogo (Orientador)
Introdução: Indivíduos de Minorias Sexuais (MS) sofrem de stress minoritário devido à sua posição social minoritária. O Modelo de Stress Minoritário sugere que os indivíduos de MS têm vários processos de stress minoritário que são responsáveis pelo aumento dos níveis de psicopatologia, incluindo a depressão. As experiências precoces de vida, a discriminação e o sentimento de pertença podem ter um impacto significativo nos resultados psicopatológicos dos indivíduos em geral, com particular relevância para aqueles que se identificam como MS. Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender como os fatores sociais influenciam os sintomas depressivos nos indivíduos de MS. Hipotetizámos que os indivíduos de MS que enfrentaram ameaças e subordinação na infância, bem como discriminação atual com base na sua orientação sexual, apresentariam níveis mais elevados de sintomas depressivos. Por outro lado, previmos que a proximidade e ligação aos outros influenciaria positivamente a depressão. Método: Os participantes foram 126 indivíduos portugueses de MS, com idades compreendidas entre os 19 e os 52 anos (M = 30,00, DP = 7,10). Questionários de autorrelato (Escala de Discriminação Quotidiana – Minorias Sexuais; Escala de Proximidade e Ligação aos Outros; Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21); Escala de Experiências de Vida “Ameaçadoras” na Infância, foram preenchidos através de um inquérito online. Os dados foram analisados através do SPSS. Resultados: As variáveis sociodemográficas que influenciaram a depressão nos indivíduos de MS foram os anos de escolaridade e o estatuto socioeconómico percebido. As experiências de ameaça e subordinação na infância foram positivamente correlacionadas com a discriminação com base na orientação sexual e ambas as variáveis foram positivamente correlacionadas com sintomas de depressão. Por outro lado, a proximidade e ligação aos outros apresentou correlações negativas com todas as variáveis acima mencionadas. Uma regressão hierárquica, com controlo para variáveis sociodemográficas, revelou que as experiências de ameaça e subordinação na infância e a proximidade e ligação aos outros foram os preditores de sintomas de depressão. A discriminação não foi um preditor significativo e o modelo final explicou 24% da depressão. Conclusão: Os fatores sociais devem ser cuidadosamente considerados quando se aborda a depressão em indivíduos de MS. No início de vida, os ambientes de calor e aceitação podem ter um contributo positivo para a saúde mental. Na vida adulta, a criação de ligações de segurança pode ter efeitos positivos na depressão dos indivíduos de MS, mesmo no meio de experiências de discriminação com base na orientação sexual. | Introduction: Sexual Minority (SM) individuals endure minority stress due to their social minority position. The Minority Stress Model suggests that SM individuals have several processes of minority stress that are responsible to increase psychopathologylevels, including depression. Early life experiences, discrimination, and a sense of belonging can significantly impact psychopathological outcomes in individuals overall, with particular relevance to those who identify as SM. Objective: The aim of this study was to understand how social-related factors influence depressive symptoms in SM individuals. We hypothesized that SM individuals who encountered childhood threats and subordination, as well as current discrimination based on their sexual orientation, would exhibit higher levels of depressive symptoms. Conversely, we anticipated that social safety would positively influence depression. Method: Participants were 126 Portuguese SM individuals, aged 19-52 years old (M = 30.00, SD = 7.10). Self-report questionnaires (Everyday Discrimination Scale – Sexual Minorities; Social Safeness and Pleasure Scale; Depression, Anxiety and Stress Scales 21-item version; The Early Life Experiences Scale) were completed using an online survey. Data were analyzed through SPSS. Results: The sociodemographic variables that influenced depression in SM individuals were years of education and perceived socioeconomic status. Experiences of threat and subordination in childhood were positively correlated with discrimination based on sexual orientation and both variables were positively correlated with depression symptoms. On the other hand, social safeness presented negative correlations with all aforementioned variables. A hierarchical regression, with control for sociodemographic variables, revealed that experiences of threat and subordination in childhood and social safeness were the predictors of depression symptoms. Discrimination was not a significant predictor and the final model explained 24% of depression. Conclusion: Social-related factors warrant careful consideration when addressing depression in SM individuals. In early life, environments of warmth and acceptance may have a positive contribution for mental health. In adult life, creating safeness connections may yield positive effects on depression in SM individuals, even amidst experiences of discrimination based on sexual orientation.