Música, O Que Me Contas? Mecanismos de auto-regulação emocional e sintomatologia psicopatológica em músicos e não-músicos portugueses

dc.contributor.authorBarbeiro, Cristiana Patrícia Campos
dc.contributor.authorCunha, Marina (Orientadora)
dc.date.accessioned2016-05-02T08:23:35Z
dc.date.available2016-05-02T08:23:35Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstractIntrodução - Nos últimos anos, alguns estudos têm desvendado o poder da música e do treino musical a nível neurológico (estrutural e funcional), com impacto em funções cognitivas e emocionais – com efeito regulador de estados afetivos negativos como a depressão, ansiedade e stress. O principal objetivo deste estudo é perceber se o treino musical pode ter impacto positivo em mecanismos de auto-regulação emocional como o mindfulness e a auto-compaixão, e diminuir a auto-crítica e a sintomatologia psicopatológica, através da comparação entre grupos de músicos e não-músicos portugueses. Método - Fizeram parte da amostra 162 indivíduos, dos quais 82 (50,6%) são músicos e 80 não músicos, com idades compreendidas entre os 18 e os 70 anos. Para avaliação dos mecanismos de auto-regulação emocional foram utilizados os seguintes instrumentos: o Questionário das Cinco Facetas de Mindfulness (FFMQ – Five Facet Mindfulness Questionnaire), a Escala de Auto – Compaixão (SCS - Self Compassion Scale), e a Escala das Formas de Auto – Criticismo e Auto – Tranquilização (FSCRS- Forms of Self – Criticizing/Attacking and Self – Reassuring Scale). Para a avaliação da sintomatologia psicopatológica foi utilizada a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress de 21 itens (DASS-21 - Depression, Anxiety and Stress Scale). O protocolo incluiu ainda um questionário sociodemográfico com uma secção dirigida a ambos os grupos e uma secção dirigida exclusivamente ao grupo dos músicos. Resultados - Os músicos apresentam valores mais elevados de mindfulness e autotranquilização, mas também em algumas dimensões negativas da auto-crítica e da autocompaixão e menor sintomatologia psicopatológica (depressão, ansiedade e stress) em comparação com os não-músicos. No entanto, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos dois grupos, à exceção das facetas observar e agir com consciência relativas ao mindfulness. Conclusão: Os resultados mostram que o treino musical pode ter algum impacto em mecanismos de auto-regulação emocional, principalmente no mindfulness. Pelo que se incentiva os investigadores com formação complementar na área da música e na área da saúde a lançarem mais estudos (com grupos de controlo e amostras significativas) que permitam perceber até que ponto o treino musical pode ser protetor da sintomatologia psicopatológica, através do seu efeito nestes mecanismos. / Introduction – In recent years, some studies have unraveled the power of music and musical training at the neurological level (structural and functional) , with an impact on cognitive and emotional functions - with regulatory effect of negative emotional states such as depression, anxiety and stress. The aim of this study is to realize the musical training can have a positive impact on emotional self-regulatory mechanisms such as mindfulness and self-compassion, and lower self-criticism and psychopathological symptoms, by comparing groups of musicians and portuguese non-musicians. Method – The sample included 162 individuals, of which 82 (50.6 %) are musicians and 80 non-musicians, aged between 18 to 70 years. For evaluation of emotional self-regulation were used the following instruments: the Five Facet Mindfulness Questionnaire (FFMQ), the Self Compassion Scale (SCS), and the scale of Forms of Self - Criticizing / Attacking and Self - reassuring Scale (FSCRS). The protocol also included a sociodemographic questionnaire with a section addressed to both groups and a section addressed to that group of musicians. Results – The musicians have higher values of mindfulness and self- tranquilization, but also in some negative dimensions of self -criticism and self - compassion and lower psychopathological symptoms (depression, anxiety and stress ) compared with nonmusicians. However, statistically significant differences were found in both groups, except for the facets observe and act with conscience regarding mindfulness. Conclusion: The results show that musical training can have impact on mechanisms of selfemotional regulation, especially in mindfulness. That encourages researchers with further training in music and in health area to launch further studies (with control groups and significant samples) allowing realize the extent to which musical training may be protective of psychopathological symptoms, through its effect on these mechanisms.pt_PT
dc.identifier.tid201088886
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/500
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherISMTpt_PT
dc.subjectTreino musical - Musical trainingpt_PT
dc.subjectMindfulness - Mindfulnesspt_PT
dc.subjectAuto-compaixão - Self-compassionpt_PT
dc.subjectSintomatologia depressiva - Depressive symptomspt_PT
dc.subjectAnsiedade - Anxietypt_PT
dc.subjectAuto-criticismo - Self-criticismpt_PT
dc.titleMúsica, O Que Me Contas? Mecanismos de auto-regulação emocional e sintomatologia psicopatológica em músicos e não-músicos portuguesespt_PT
dc.typemasterThesis
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